Doenças Moderna

Há diversas doenças que matam, que geram sofrimento, e diante da dor, da perda, qualquer um se compadece, alguns entendem e tentam ajudar.

Respeitamos e tememos muitas doenças: Cancer, Meningite, Febre amarela, Aids, Enfartes, Derrames, Vírus...

Mas e as doenças ocultas?

Aquelas que vão matando aos poucos.
Que vão destruindo o corpo lentamente e gerando os doenças menores: manchas na pele, alergias, sedentarismo, obesidade, e outros que baixam a imunidade...

O limiar da dor é individual

Qualquer um se move para se auto preservar.

Vivemos dias caóticos!

Stress, preocupações, imprevistos, demandas da era moderna.

Queremos tanto, e acabamos nos sentindo vazios, sempre correndo atrás do vento!

Não plantamos no tempo certo e esperamos colher sempre.

Ou plantamos, fazemos por merecer, criamos expectativas, mas parece que o universo conspira contra, e nós frustramos.

Sofremos de inveja: uns com tanto, dinheiro, saúde, beleza, bens, aventuras... E outros se esforçando ao máximo para conseguir colocar comida na mesa e ter onde morar.

Aparentamos sempre bem nas fotos, nas selfies, mas há tanta mágoa, tristeza, rancor, ódio, desrespeito!

Vivemos numa constante guerra para nós sentir em paz.

A depressão vem forte derrubando quem se achava forte, humilhando e colocando cada um de nós em nosso lugar!

Vemos gente caindo, perdendo, morrendo, ao nosso lado, e nós sentimos como em uma guerra, pensamos: "ainda bem que não foi comigo", ou "será que sou o próximo", e talvez é prior ainda quando queríamos que tivesse sido conosco.

Assim vivemos com tanto medo de errar, que nos impede de tentar, de arriscar, de fazer qualquer coisa um pouquinho diferente da rotina.

Participar de uma igreja, é receber influência constante, de que já algo além dessa vida!

Trabalhar em uma empresa pequena é quase como participar de uma segunda família.

Por outro lado trabalhar em uma empresa grande pode nos querer fazer competir, crescer, dar novos objetivos, ou nos acomodar, fazer o mínimo necessário só para garantir a renda, afinal somos apenas mais um operário, descartável.

Somos mortais, limitados, incapazes, e precisamos tanto do próximo, mas tentamos viver sempre isolados, em nossa bolha, mostrando o que achamos que os outros querem ver, sendo superficiais, falsos, escondendo quem realmente somos, nos protegendo de todos que poderiam nos ajudar.

Raul Seixas já cantava: "pare o mundo que eu quero descer"

As famílias estão bem diferentes, cada vez menores, e com pouco vínculos com parentes: pais, avós, irmãos, primos, tios, os laços de sangue foram substituídos pelas conexões virtuais, sociais, seletivas bolhas, onde cada vez ficamos mais mimados, só aceitando o que queremos, bloqueando nossas responsabilidades, e seguindo pessoas tão vazias quando nos...

Há um novo conceito que diz que somos muito influenciados pelas 5 pessoas mais próximas, mas no fundo isso é apenas uma nova versão do ditado: "diga com quem andas que te direi que és"... e eu sempre completo com: "... quem és ou quem se tornará", o fato é que o "meio nos influência", muito!

Começamos a bloquear a realidade, vivendo numa Matrix, entrando em guerra, em direções por traz de uma tela, onde nós sentimos mais fortes, mais poderosos, no controle por trás dos botões, teclas, mouse, mas autores, mais inteligentes...

Leia a música: desconecta!
https://m.letras.mus.br/daniel-salles/desconecta/

No fundo eu só quero paz real!

Chega de vida virtual, de "amigos" que só nós falamos online, ou no trabalho, ou em encontros sociais, como escola, igreja...

Vamos vistar mais a cada uns dos outros, sem máscara, sem planejamento, sem roupas de vista, sem faxina, sem ser um evento, um aniversário, uma despedida de solteiro... A vida não pode ser um conjunto de "eventos certinhos", planejados, irreais, de assistência, falsos, com objetivos superficiais, só comida, música, pipoca...

No fundo gostamos tanto de séries, football, filmes, vídeo game, pois admirarmos historias com objetivos, vidas com propósitos, equipes em missão, e queríamos ser heróis, mas somos apenas uma massa morta de espectadores de realidades alternativas que só temos uma vida..., e em vez de viver, a enterramos com medo de perder, e nós tornamos zumbis se alimentando da vida dos que consideramos vivos, mendigando curtidas e seguidores desconhecidos.

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